O recém-criado Departamento de Trânsito (Detran) era composto pelas divisões de emplacamento, fiscalização, administração e habilitação. Todo o trabalho burocrático-administrativo ficou centralizado na sede da Praça Tiradentes, onde funcionavam a administração e a área de habilitação. Atualmente, este prédio é tombado pelo patrimônio histórico. O emplacamento dos veículos era feito na Avenida Francisco Bicalho, nº 250, em São Cristóvão.
Na época, o Detran tinha 600 empregados, sendo trinta por cento deles mulheres, responsáveis pelos serviços de datilografia e de escritório. Completavam o quadro policiais, subordinados à Secretaria de Segurança.
Alguns dos primeiros funcionários do Detran vieram da Panair do Brasil, empresa aérea que teve sua falência decretada em 1964. O então governador, Carlos Lacerda, abriu as portas aos empregados demitidos da Panair por serem mão de obra especializada e selecionada, o que garantiria o bom andamento do serviço sem custos com seleção e treinamento de pessoal.
Nas ruas, o Detran era representado pela Guarda Civil, cujos policiais usavam farda verde e circulavam pela cidade de moto, fiscalizando e multando os infratores. Eles não tinham qualquer vínculo com a Polícia Militar.
O processo manual marca a história do Detran: as informações eram arquivadas em fichas. Nelas, se lançavam as alterações e os registros tanto na parte de habilitação quanto na de veículos.
Durante muito tempo, as informações de motoristas e de automóveis foram registradas e arquivadas em fichas pelo Detran. Para ter acesso às regularizações ou ao pagamento de multas, o usuário dava entrada no processo, que era analisado e, posteriormente, datilografado.
O processo para a admissão do motorista era o mesmo do de hoje. Antes de fazer a prova teórica e, depois, a prática, o cidadão prestava exames médico e psicológico. Já as multas eram aplicadas pelos guardas civis, que faziam os registros da infração e as enviavam à sede do Detran, onde eram arquivadas e, posteriormente, lançadas em fichas.
Na medida em que o proprietário regularizava sua situação, a multa era retirada das fichas. A quantidade de infrações era proporcionalmente bem que menor do que as de hoje. Não chegava nem a uma multa por veículo. A integração do Detran com a Polícia Rodoviária também não existia.
O controle dos veículos era feito, primeiramente, pela placa e, depois, pelo número do motor. Com a criação do Renavam e da Taxa Rodoviária Única, o controle passou a ser feito pelo número do chassi.
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